No amor... quiças. Deveras o fui
cumpri meu dever com a existência.
depois séculos e milênios de solidão.
Sem nenhuma recompensa.
Por que me recompensaria
se viver é uma obrigação voluntária.
vive quem gosta... quem quer
não por ser otária..
Aventura pura, emoção eterna,
eterna quebra de jura,
que se faz por fazer, não impera
é a natureza que a criatura gera.
trago comigo sorte de amar,
o pecado finalmente expia esfarela
não há como lhe guardar,
no por do sol da minha aquarela.
disse adeus as minhas dores de amor,
o vale das lagrimas escorreu pro mar,
finalmente o velho rio secou
relva verde, verdejando lugar.
A terra do coração orvalha,
não é árida, nem tão pouco se alaga
as montanhas do lugar vão ao sol
a ilumina a aquece e a abraça.
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