domingo, 15 de fevereiro de 2009
Caminhos
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Vão os passos sobre os
próprios mistérios,
pelo passado presente,
escrevendo a torta história.
Deixam vigas e cumueiras
estandarte da raça florescente.
O pecado alarme da dor
faz castidos e punições infernais,
a todos que da natureza
é senhor.
Nem rezas, ladainhas intermináveis
subtraem do homem sua fúria,
por deixar o paraíso para traz...
Sonhou de fato que a vida fosse
barro polido,
imagem de Deus jamais discutido.
Seu bem, seu mal enterrado no peito,
uma corda eterna no seu pescoço,
enrolando suas asas
até o fundo do poço!
E este pobre vai sonhando
com a vida eternamente boa,
sem ferro no sangue,
sem dor que atordoa!
Vai mesmo, até o caixão,
depois até o chão,
levando seus pensamentos poéticos
de que um dia estes passos,
não sejam mais passos perdidos,
nem o abraço tão sonhado
possa ser o fim da vida!
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