segunda-feira, 23 de março de 2009

A fuga da quase princesa - Maria Melo - Brasil - Paraná - parte II



O um dia e uma noite a separou
para sempre de seu Príncepe. Do seu primeiro amor.
Não era uma muralha, um abismo,
um oceano. Era uma navalha que corta um papel,
desfaz um plano. Era um fogo
que queima o papel. Um grande
e invevitável engano!

Na fuga ela teve que acertar o passo
porque se alguém estranho a encontrasse
a levaria como sua,
ela nada argumentaria,
pois toda mulher sabia que precisava de um homem.

De que modo alguém a arrastaria
com um coração daquele?

Talvez ela tivesse que confiar na sorte e no acaso,
mas todos os homens passaram o dia na montanha
desfazendo e refazendo o lago,
ocupado com o tesouro...

O Príncipe acreditava poder encontrá-la,
mas com todo sabor da amarga decepção!

O amor perdeu a inocente definição,
e aceitá-lo como uma inevitável necessidade natural
o tornava banal e sem expectativa.

O amor estava a esmo,
sem coração para morar,
Eles separados, ponto final.
Cruel ou não, o amor
nem tinha razão
para escolher este ou aquele coração.

Este é um fato. A caçada será infrutífera.
porque objeto da caçada não
existe mais...

Mas continue lendo... a estória não terminou aí!

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