domingo, 29 de novembro de 2009

Triângulo sem ângulo





  Ele me ama.
Eu te amo
Tu a amas

 Ela talves tenha a solução matemática do problema.
Serei linha reta.


Mas tu és cruel e sincero.
Diz: não te quero,
Sou sincera e cruel,
Não me importo.
Ela quem sabe é feliz.


Aliás a única!


Então tu pegas aquela camisa que adoro.
E vestes para passear com teu amor,
quase imploro para tu tenhas uma desinteria.
E sorrindo com todo rigor
vais ser feliz longe de mim.
e pensas que choro,
sabes que não. Nem uma lágrima,
treinei meu coração
a não sustentar mágoa.


Penso no amor, qualquer amor
penso no controle,
qualquer controle e vou me embora,


Agora quero mais
mais que a posse, me treinei
a  fazer-te feliz mesmo que seja desta forma...
com outra, outras, em teus sonhos,
em tua realidade.

penso que mesmo assim
tu és ainda muito infeliz.

Um comentário:

  1. Isso ficou muito, muito bom! Mas eu trocaria a desinteria (deselegante) por uma febre de 40 graus...

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coração

  Quem bate... Uma voz  lá dentro responde: é o coração!