Arte nada mais é do que o exercício do dia a dia
de qualquer pessoa do mundo
que se, exposta e olhada, sempre
se tornará um objeto de extrema curiosidade.
É cômico viver, também é trágico
É mágico e muito mais que isto é assombroso,
em todos os seus verídicos feitiços
o ato de estar incluído neste cardápio.
Matematicamente o cérebro cria
em segundos gigantescas paisagens
ainda não existentes pelo mundo e em seus
trens voadores as percorre por simples prazer...
depois as destrói se for o caso,
ou as deixa pertencer à eternidade,
se elas desagradam ou não não importa.
Suas cachoeiras desabam abismo sem fim,
depois as cobre, as refloresta,
as encobre por festa....segundos...
Einstein que os divida...em muitos...
O meu... qualquer um. O seu, o dele, o nosso,
o genial, o rico, o pobre, o feio, o louco,
o mistico, o padre, o podre!
Respirou. Pagou. Pagou, criou!
O cérebro vivo basta um dia,
desenha, canta, dança, toca, inventa,
aumenta maior que tudo,
enfrenta, derrota, destroi, cria e recria,
sem uma única, sequer lei.
Ama odeia, malabarismo de criança,
coisa de gênio,
de alma cheia de Deus,
não conta com desesperança
Brinca com o vento,
nas tempestades, sem desconhecimento
de causa nem de consequência.
mas curiosamente, ele adora mesmo
brincar com seus brinquendos.
E se nós por esquecimento...
esquecemos de olhar mais dentro,
pode ser pura vaidade...
Há uma arte completa e impressionável
em cada batida do coração,
mas há outra arte, também, completa
e impressional, no seu silêncio.
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