Sei que esta luz é quase nada,
se comparada à escuridão eterna.
sei que é única, entretanto,
em toda qualquer primavera.
Sei que este quase diálogo,
de silêncio profundo e medo,
cura e ferida que mareja,
a dor eterna, em segredo.
Que o tempo concedeu
mágica e maestria,
muito além de Dante e Shakespeare
para quem a quer, adivinha!
o que há além da neblina,
que a vista e coração deseja
que devolve ao homem, seu ser,
alma e corpo na mesma peleja.
É pois por mais que doa
qualquer dor, júbilo de glória e louvor
este meu coração que só chora,
de alegria por teu amor.
segunda-feira, 22 de março de 2010
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