segunda-feira, 31 de maio de 2010
domingo
Mar movimento
céu cinzento,
muito vento.
Frio, vazio,
olhos sem brilho,
nuvens paradas.
Tenho fugido das suas
saudades para viver delas,
sem sua desconfortável presença ausente.
manhã de domingo,
chuva. Águas e magoas.
o relogio e a hora,
em conflito.
Um canto triste
sereia, baleia...!
uma alma sem sonho!
Oro o ouro de meus olhos,
líquido e pálido,
não sei onde vou
nem o mar sabe.
Suas ondas, lâminas e lamurias
sinceras me carregam
pra direita pra esquerda,
de olhos fechados,
não quero ver nada,
nem as gaivotas
em revoadas
Dia. Manhã
podia ser clara, mas é negra!
meus pés firmes
me carregam
mente e coração.
arrastados pela areia.
Não mais que de repente,
inesperadamente,
convulsivamente
ele aparece.
Surge mesmo das nuvens negras do céu,
sua pele de marfim negro,
brilha. E a primeiro sol do dia,
invade meu corpo com seu calor,
com seu sabor,
com sua luz e me fantasio
de estrela numa perdida lua
fora de seu céu.
Quero te ver fora do mar,
na esquina da rua,
com seu sorriso abrançado prédios.
a esperar o sinal abrir,
e correr do outro lado,
onde tudo será mais facil,
onde tudo será nosso
Quero te ver longe daquele céu escuro,
daquele dia em que eu fui imensamente triste,
e voltei para sempre feliz.
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