terça-feira, 11 de maio de 2010
A viagem do amor
Viaje em nossa nave
e conheça as maravilhas do amor,
você encontra o inimaginavel,
e aventura de qualquer sabor.
O livro era para inocentes,
caminhantes dos primeiros passos,
errantes de paixões incoerentes,
que não conheciam fracasso!
Crentes, fanáticos, sul reais,
mas eles todos já foram assim um dia,
fizeram as malas sem bagagem,
e foram comprar suas alegrias.
As promessas sobre o amor teciam
a imaginação das pessoas inocentes,
viajar só e voltar apaixonadas pela
vida inteira, com um grande amor do lado.
Mas se nada disso acontecer,
não morra, não mate, não se enforque
de tanto sofrer... há uma estrada
no fim de qualquer aventura,
que você deve muito bem conhecer.
É a estrada da volta:
Que por mais dura e estreita e escura
que possa ser, é a parte que lhe cabe,
pela verdade conhecer.
Não a verdade absoluta,
mas a verdade relativa do seu viver,
pelos passos dados nos muito amanhecer,
pelos sonhos cativados,
e despedaçados que você
se fez perder.
Quem são os personagens de Maria melo
e por que estes personagens são tão estranhos
e quase loucos...
O que Maria Melo procura em seus personagens
que eles correm dela...
São Mafiosos, esquisitos, orgulhosos,
excessivamente tímidos.
Amorosos por si mesmo,
mas calados e especialmente sós.
Todos os personagens são inventados,
mas todos tem uma inspiração natural,
de carne e osso e alma é claro.
Todos viajaram naquele barco das promessas,
de um grande amor,
todos partiram com malas vazia
e voltaram com as malas cheias de tristezas.
Os personagens de Maria Melo são
os viajantes, em sua voltas,
pelas estradas, tortos e tortas,
que não conseguem mais acreditar no futuro,
nem mesmo numa pequena claridade,
e questionados, não acreditam nem mesmo,
na luz do tal tunel da morte.
E ela, a autora, também personagem,
que tem a elegante e inutil sabedoria
de aceitar tudo da vida como coisa
de seu próprio viver e força de exercê-la,
além dos limites da alegria e do prazer...
quer convencê-los que a morte não é remédio
que o tédio é sincero na vida e na morte,
que a sorte é mera descrição das mentes,
mais sofisticadas... por fim,
que sejam felizes, de fato se
não tiverem ou se quiserem
motivos sinceros para
serem deveras infelizes.
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