segunda-feira, 28 de junho de 2010

fragmentos da saudade


Brigamos: Há uma selva amazônica
entre nós, cheia de abismos e animais ferozes,
que insultam o silênio de nossas vozes.

Pelas copas todas,
do baralho, do mundo, das árvores,
há indicio de paz,
de bons ares.

Mas nesta briga, quisera ser
apenas meio poeta,
para ser justa,
uma iracema irada
armada de doce seta
que suavemente, envenena
seu poeta!

queria unhas e dentes no seu coração,
palavras e beijos
da sua lingua,
arrancar-lhe do peito  a dentro 
o amor que em mim, mingua!

Qual nada nada é tudo!
resta-me a arte, como mania de mundo,
trago pra perto,
a sua ausência e me esqueço nesta
loucura!

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