Era uma vez uma lenda que não existia.
Uma ave presa desde que nascera,
que crimes horrendos nela havia
que a liberdade nem conhecera.
Jurou vingança entre tantos desejos,
de morrer ao leo, seu proprio adejo,
estufar o peito e cantar sem medo,
das grades ferreas que a prendeu.
alheios ao tempo que os envelheceu,
domada a juventude e todo orgulho,
parava triste frente ao espelho,
oráculo sincero, feroz e bruto.
Quem sou eu este pobre delirante,
que ri da minha tragica criatura.
bêbado de sol em nuvens errantes,
pedra alma aqui no chão, se cura!
Quem sou eu neste canto quebrado,
feito rugido mugido, latido noturno,
sem dono, sem destino, largado,
a mim mesmo, estranho e soturno.
Sou fulano, sou cicrano, sou beltrano
e todas as outras letras juntas, amem,
vagueio pelo mundo só e sem plano,
sem passado presente e futuro também.
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