terça-feira, 21 de setembro de 2010

Exercicio da Espiritualidade


Originalíssimo, lindo e simples,
criado por Maria Melo e seus personagens.
Background é Jung
isto é, o exercício se passa numa atmosfera onírica.
Pode ser visto por qualquer pessoa do mundo.


Composição do cenário:
Uma árvore de Ipê Amarelo,
porque é uma árvore  magrela, muito florida
de inverno-primavera.

Uma árvore da minha cidade,
isto é de onde escrevo e sua estação.

Uma corda... para se pular.
presa na árvore.
Personagens de Maria Melo
neste palco, peixe Poseidon e Layla.
O gigante Peixe e a pequeníssima Layla,
Vamos chamá-la aos 11 anos de idade.
para pular corda, exercício diário
para agilizar a musculatura do seu corpo.
Para bater e girar a corda,
presa no Ipê amarelo, chamaremos Poseidon,
um peixe que gosta de brincar com crianças.

Recapitulando no palco
Uma árvore de Ipê Amarelo, magrela e florida,
uma corda, Layla e Poseidon.
Você está vendo é muito simples.

Poseidon começa a bater a corda bem devagar,
Layla faz como todo mundo faz  já fez ou fará , começa pular a corda,
depois mais rápido e mais rápido.
Enquanto se bate a corda e Layla pula a corda,
As flores amarelas muito frágeis do Ipé
caem sobre ela. É muito bonito e muito simples.

A árvore é linda,
a corda é suave,
Layla e Poseidon são maravilhosos.
é Você  que vê também é lindo(a)! Pronto.

Esta cena se passa muitas vezes, todos os dias,
Layla  demora muito para crescer
e isto parece que aflige alguem.

Poseidon é paciente mas acaba desistindo
de bater a corda, na sua frente...
Layla como toda criança, nunca se cansa de brincar, revolta.
Pisa na corda põe a mão na cintura,
e faz uma cara de inesperada leveza.

Poseidon vai levantando e movimentando a corda,
a menina continua sobre ela,
a corda vai girando e Layla
começa a caminhar na corda bamba,
que faz ondas se elevando,
Layla continua brincando,
seus pés deslizam suavemente sobre a corda,
que ao girar mais rápido,
fica quase transparente e Layla não se importa,
é tão leve que nem nota que saiu do chão ela e  a corda,

Ora na ponta do pés, ou do pé
com as mãos na cintura  ou para o alto,  Layla
corre atras das flores amarelas  que caem
quando um leve vento passa por elas
e elas, a flores, querem segui-lo!

Poseidon gira  a corda  na árvore
e Layla também gira em torno   do florido ipé amarelo.
Assim Layla pratica
seu exercicio de espiritualidade,
e você pratica o seu.

Os personagens são espirituais, criados por Maria Melo,
arttisticamente preparados,
para serem vistos e admirados, amados, aplaudidos.

Para criar este exercicio de espiritualidade, usei a gosto
a linguagem cinematográfica, sem a concorrência
do princípio da materialidade
e a versatilidade dos personagens espirituais.

Para ver a cena espiritual
basta alguns minutos de meditação ou
até mesmo imaginação...
mas com um pouco de aprofundamento,
pode sim, sentir a cena e
participar do palco.

O último personagem a entrar em cena
é um pássaro... ele canta e
 Amém! Terminou.

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