No passado
olhei o futuro no espelho dos teus olhos,
e morri no presente.
Minha alma tão distante,
não via a lua no quintal,
Só o sol no leste do mundo,
brilhando os mares...
Corri contra o tempo,
sem presente, em busca de poetizar
tudo a minha volta,
Deliberadamente mergulhar corações selvagens
nunca antes vistos,
escutar os versos das almas tristes, divididas,
esquecidas em suas miragens de vida...
Sim quero as estrelas do céu,
passo via lactea em silêncio de flores,
roubando beijos dos teus sonhos,
Poemar o pó dos meus olhos vermelhos
e o mar dos teus numa sinfonia
de cores... juntar letras, sinais,
escrever e pintar minha vida pelas cidades e muros
de todos os homens e mulheres
que encontrei buscando também outras formas de amor,
E cada sagrado engano,
um novo verso, outro plano, tão belo e tão sagrado,
como todos os outros desenganos.
Eis porque tu não me encontrastes distraída,
mas de pé junto a minha janela,
na espera da tua vida.
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