quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

A paixão de Layla

No passado ela viu que no futuro aquele homem a amaria!
Ser criança significa ter habilidade para construir a realidade,


Layla jurara ser criança para sempre,
fizera isto na infância,
crescer, ao contrário não representa a perda daquele talento,
se não por muita miséria e sofrimento.


Ela viu como se tornava amargo
o fruto maduro da vida,
e daqueles venenosos tragos,
não morreria antes do fim da lida.


Por isso e nada mais seus olhos eram
espelhos de outros mundos,
no tempo e no espaço,
e as própria nuvens e estrelas,
sopravam-lhe beijos e abraços


Layla não sofria dos males das grandes pessoas,
nem das pequenas, seu riso era pouco e sincero,
esperava sua vez e nunca comparecia,
nem para buscar o prêmio da loteria.


Porque na sua essência era criança
pirracenta mas não cruel,
entre a esperança e o céu,
se alimentava do pão da terra.


E aquele homem quem era...
ninguém lhe dissera...
Ela própria duvidava
do amor e suas quimeras.


Mas uma coisa é certa,
a vida é uma escrita torta mas correta.


E ela escreveu...
se aquele homem era seu... ele leio.


Quando soube que ele viria a
ser seu grande amor no futuro.
Decidiu amá-lo já, ainda que fosse passado.


Que o presente seria meio longo,
meio triste, meio cansado,
mas quando ele chegasse,
isto é quando o futuro  vier
sua alegria será grande, dobrada.


E Layla soprou a carta,
bem dentro do coração dele,
com as palavras mais bonitas,


porque eram sinceras,
como uma criança que corre e grita,
no caminho da primavera.


Os passos de Layla são contados,
assim como seus gestos,
porque as crianças são vigiadas,
na pureza dos seus atos e
na destreza dos seus versos.




Um caminho árduo e obscuro
ela caminhou só,
depois uma bela estrada
ensolarada e estrelada,
se iluminou. E finalmente
Layla se apaixonou...

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