Sábado,
começo de tarde,
centro da cidade em movimento,
ruas ainda cheias,
pessoas passeavam alheias...
Sábado á tarde ela e suas 3 crianças,
compravam brinquedos, doces e meias,
numa loja qualquer da calçada,
Um dedo para cada mãozinha,
as quatro pessoas, uma adulta e
3 criancinhas iam admiradas pela beleza
das grandezas e das riquezas,
disponíveis aos olhos para elas.
Eu, sábado à tarde, nada para fazer,
sempre um dia chato,
certas horas da vida, é bom estar desocupado.
Vou admirando a beleza
das tres crianças rescem chegadas ao planeta...
divago e vago pelo futuro
para ver como estarão, como viverão no amanhã...
e nisto percebo uma grande movimentação
na minha frente,
são pessoas, um bolo delas correndo,
falando e gesticulando tudo ao mesmo tempo.
No meio da rua umas três pessoas uniformizadas,
correndo com armas apontadas para a calçada,
e atrás dela uma multidão a grandes passadas,
Sinto logo que é uma perseguição
então meus olhos veem bem no meio da calçada
correndo em nossa direção,
um homem armado,
corre muito mais que os outros
Está com os olhos bem abertos e grita
sempre algo que não se entende.
Aponta a arma para muitos lados à sua frente,
No momento a sua frnete,
bem na sua frente está a mulher e suas crianças, todos pegados na mão ums dos outros...
fazendo uma barreira para o tal homem
que vinha na carreira...
Eu, logo atrás da mulher e suas três crianças,
pensei e dar meia volta aos pés e disparar
para o lado oposto...
que era uma péssiva ideia...
Teria o perseguido atrás de mim,
Outra idéia seria fazer um e ângulo de 90 graus
e correr também...
Não era uma boa ideia, pois tinha que cruzar 3 armas de fogo
dos policiais...
Se tivesse coragem,
esperaria por um momento, serenamente
e depois que o perseguido passasse estaria livre,
Mas se ele me visse,
se visse a mulher e as três crianças...
Teria que passar por elas e por mim também sem nos ver.
Ela imediatamente, puxou suas crianças e os enconstou nas portas
de aço de uma loja fechada...
Paralizada também fiz o mesmo...
Enquanto o homem vinha,
Quando ele se aproximava mais de nós,
pude vê-lo... quem sabe 30 anos,
boa aparecia, roupa bonita, tenis limpo.
Bem cuidado... parecia ser bem nascido e bem instruido.
Com sua arma sempre apontada
e estranhas palavras na boca...
Os policiais diziam sempre a mesma coisa:
Pare! Pare! Paré! e ele corria!, corria e corria!
Cuiado, esté homem não está acordado,
está dormindo, tendo um pesadelo.
Sim, tinha psiquiatra lá... correndo atrás dele também.
O dito homem dormia acordado.
e sonhava, pior que sonhar, ele tinha pesadelos,
pior que ter pesadelos, tinha pesadelos públicos,
e envolvia todos nos seus pesadelos,
psiquiatras, policiais, familiares, amigos,
quando ele sonhava,
ninguém conseguia ficar em paz...
todos tinham que sair correndo,
O homem quase voava,
ficava mais forte, falava outros idiomas,
dançava, cantava,
brigava, era quase um lobisomem
Ninguém podia matá-lo,
mas ninguém podia saber o que ele faria
.... nos próximos passos.
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