sábado, 23 de julho de 2011

sábado de novo

É sábado de novo...
uma pilha de sonhos que saem  do travesseiro,
sonhados a semana inteira,

sentam-se  na sala, sabem que quase tem sol,
agora um sol gelado e distante,
porque é inverno na minha lista
coisas do reverso da terra
que, no caso, ocorrem na minha pele.
na minha cidade sulista.

Os sonhos não são invisíveis nem imóveis,
levantam-se  e andam e falam
e discutem seus direitos à realidade.

Realidade e sonho
são estados do meu eu poético que vaga
pela vaga da existência.

Eu prometo,
seres do sonho, serão reais, reais já são,
desde que sejam
o que parecem ser e não são.

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coração

  Quem bate... Uma voz  lá dentro responde: é o coração!