terça-feira, 9 de agosto de 2011
caminhos
Vai poeta,
topa o mundo,
peito a peito,
desembaraça o passo,
enlaça os braços...
e deixa o coração disparar...
balas doces,
nas linguas amargas,
e por encanto
fica bonito,
porque poetar tem que ter beleza,
pode ser feio, veio e careca,
não precisa
ser gisele e nem bandeiras....
mas tem que ser você...
na essência das essências
além da palavra,
tem que ter lavra,
coração em brasa... ardente.
Sai da casa caracol
do seu verso universo,
cai na orgia do pluriversilismo
dos raios de sol líricos
lírios dos lírios,
nos delírios das multidões
que perambulam os sonhos.
Deixa sua tristeza morrer a mingua,
na língua a paz dos dias que segue
e do coração bem leve,
não negue o dom de poetar,
nem a alegriar de viver,
porque poeta chora sua morte,
perde sua sorte...antes mesmo de jogar.
e se não morreu até agora,
poeta, não morrerá
por mais que faça por morrer!
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