domingo, 28 de agosto de 2011

Você é meu amor




Você é meu amor

Surpreendo-me com a inocência
e sinceridade de suas palavras absurdas:
claras clavas quase mudas...

confusas e obtusas dizem verdades,
entre linhas entre voz miuda...
a lingua surda, o coração não!

Paixão dos olhos,
que só olha para o impossível,
invencível sentimento,
fino tino do pensamento.

Amor da minha vida morte,
sorte de todos os sofrimentos,
brando leve leva o coração,
adejando solto ao vento.

Não deixarei tuas penas
ou tuas asas  fugir, voar,
amor puro, sem mácula de máscara,
sem perigo de errar.

Te encontro e te amo
mesmo neste estranho lugar.
Gil César Borges bonita e intenso, com um pouco de sofrimento

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