quinta-feira, 15 de setembro de 2011

No quintal

O galo abre a guela...
o dia amanhece..
um clarão na janela
o coração estremece...

noite mal dormida,
roncos das ondas nos ouvidos...
sussura longe a vida...
sem ele não há dia que me interesse.

Que espera  mais estranha,
que distancia tamanha,
entre o norte e o sul...

No mar o sol vai longe,
soprar violinos nas folhas das asas dos pássaros,
versos que vento orquestra
enquanto o dia tempo passa.

Me nego me nego mas sigo,
passo a passo, dia a dia a saudade dele
os olhos o corpo, a palavra,
a mão o conforto da existência
não basta... queria mais, quero muito
mais... ele perto, ele junto
ele dentro da minha casa.

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