A poesia tende ser alheia
O poeta tem que ser à mão cheia.
Sem o eu mal feitor
sem o eu bem feitor...
tende ser avoado para pegar verso
amuado por amor inverso,
aluado por brilho no universo.
O eu poético eu lírico
toma uma over dose de afrodisíaco
entra em "paradisíaco" e sonha...
a medonha mentira,
da poesia. Mas uma mentira sagrada,
aquela que salga e salva a vida
do insano pecado...
Ao poeta quase tudo é liberado,
até ser marginalizado extremamente amado,
ser Dom Juan Sancho pancha
e ser da igreja o santo padre.
Se fez verso estragado,
de coração quebrado, reajuntado,
ninguém se importa
ser poeta é ser engraçado
ninguém leva a sério
o seu mal bocado.
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
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