segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

vulto virtual



É sul real a vida de cada um...
virtual seu zum
e ilimitado o bum!

fragmentíssimo
instante
átimo de sonho...
borbulhante
da boca beijo
de ninguém nenhum!


Ora cresço nas vestes,
meus cabelos me cobrem
os pés...
que andam para dentro da terra
como raízes ciprestes

quem os verá amanhã...
se qualquer futuro lhes couber.

não nego:
sou azul como o céu
que nos olhos  carrego
sou verde como a floresta,
que levo no sangue...
meu mangue
de festa!

e estas montanhas sentadas,
com suas grandes cuias de água salgada..
que caladas depois de séculos...
contemplam as invenções
inventadas.
para não ter que dizer nada!


Eu me confundo
com o mundo cheio de estrelas,
de letras, de gotas de chuva, de gelo.
de raios de sol, de pétalas,
de penas de aves,
dentes e bocas,
de feras mansas e selvagens...
no mesmo espaço sagrado de Deus.

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