domingo, 8 de janeiro de 2012

A praça

Tudo se passa
e alguma coisa embaça a vidraça.
meu olhar foge... paira sobre os altos brotos das árvores,
Elas não me assustam.

Suas raizes estão fincadas
feito punhal na carne da terra.
Meu olhar me trai
vejo sobre o vão da enxurrada
pequenos olhos, fiapos embaraçados de cabelo
Curiosos sinceros daquele instante de luz do sol.

Faz tempo que nada se vê por aqui...
Faz tempo que passo sempre o vidro embaça
e embaraça a minha vista.

Até quis chorar, mas um choro seco
do coração.
Se resasse... Deus, estende a mão
para todos eles...eu não consigo. Me perco no medo


O craque... a droga
  que empurra  eles para um estado de loucura
que não passa no cinema...
nem são atores, nem estudam a arte,
nem são auto mutiladores do eu da existência...

me olharem de dentro de um buraco
onde estavam escondidos
curtindo o seu barato.

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