Admito
As estrelas são mentiras
que me inspiram.
Valem tesouros...
Os besouros de ouro... a voar, voar, voar.
São inquebrantáveis alusões,
ilusões, do que é bom e bonito...
ainda que seja
um vão de hidrogenio
incandescente e aflito.
Alem das lutas
Te conheço, hospicio
e o silencio das almas
que tu sepultas
a avulsa luz e a desdita.
Toda riqueza é sonho,
a pilha de livros e dna
que componho e decomponho.
Ao amor peço perdão
a liberdade me chama...
entretanto tudo não passa
da monótona lama.
Quisera ficar aninhada ao Zé
nunca mais distante
do que a grandeza dos seus braços
nem um único passo de pé!
mas a força este grito,
que vem de um desconhecido espirito...
que nasce, me nasce
quanto a pó, lama bendita e finita
mantem cativa minha vida.
E todo amor, amor profano e tirano,
me veste com seus trapos de pano,
feitos de enganos... sobre humanos.
Gosto adoro a graça garça sobre o mar,
ninguém jamais viu sua verdade
só suas penas a solfejar
o silencio dos seus dias, absortos no ar.
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