quarta-feira, 9 de maio de 2012

a vida

A divindade cansada
dos turbilhões grego romanos...
passou o governo aos seus sósias
os espertíssimos humanos

Que de vestimentas em punho,
consagrou sabedoria,
e desde os primórdios dos tempos
o vento divino emanaria.

 Das montanhas do sol nascente,
e das vertentes as preces correriam
palavras santas sagradas,
do mais alto monte cairiam.

Nas mãos dos sábios,
dos governos governantes e governados,
do povo sóbrio amante e amado
dos trabalhadores e trabalhados...

Para que fossem crentes,
Mesmo que fosse o homem mais cruel
pai da guerra que os guiaria
Sim, em Deus, que um dia voltaria.

Que passassem sofrimento com humildade,
que o paraiso pós morte lhes viria
enfrentassem a desdita e má sorte,
 por que a morte os libertaria!

 Meu pai do céu meu pai da terra,
que perdoem-me esta lástima,
por que sofrer indefinidamente
criar manter tensões que se alastram?

Será possível que a realidade nua e crua não nos basta?!!!

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coração

  Quem bate... Uma voz  lá dentro responde: é o coração!