O rei acordou com o ouvido cheio de cera...
... aonde está o ouro que secava na peneira!?
Ninguém sabe ninguém viu...
o rei endoideceu...
de qual água, de que ouro, e qual rio?
que à peneirada cheia veio...?
Não sei... não sabem... o livro na estante
chama, na parede que fecha e abre...
ha´um mapa de reclame.
quantas curvas montanhas lagos
pedras, cedros, mares...
onde estará o ouro que voou pelos ares?
e não chegou pelos mares...?
quantos caminhos picadas serras
moscas cobras onças aranhas araras...
ourviram as histórias...
mas continuam cantando nada falam.
Cadê o ouro, senhor bom Jesus dos Perdões...
perdoa a ambição dos pobres coitados...
que por mais que levaram...
sacos de ouro pelos caminhos largaram.
caminha daqui caminha de lá
os escravos cá ficaram...fincaram pedras
por onde passaram....
Cadê o ouro. América trapaceira!
com o ouvido cheio de cera não escutou os cochichos
e nas mãos aquele comicho...
que o ouro ficou pelo caminho
esquecido de propósito
pelos seus prestadores de serviço.
e com muros imaginários
a américa trapaceira vai sendo cercada...
até que se encontre por aqui
o que lá nunca foi encontrado.
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