quinta-feira, 12 de julho de 2012

O estranho acontece também aqui em Curitiba...

Alguns meses passados  vi uma entrevista
na qual um travesti "quase chorando, lamentava que
que não se podia encontrar trabalho comum
na sua condição de travesti, que segundo ele
era irreversível... Um travesti é um travesti e ponto final.

Estes dias encontro-me em um lugar público
e qual foi minha surpresa ao deparar com um travesti
prestando um serviço de atendimento ao público.

Sorria ele ou ela abundantemente para todos
com extremada educação prestava seu trabalho
com a dignidade que deve ter todo homem, toda mulher
ou mesmo qualquer forma de ser sexual do ser humano.

Todos pareciam estar encantados com o referido travesti
olhavam para ele ou ela... depois se olhavam entre si
sorriam... não era riso de deboche ou desprezo,
era um riso amável quase de reaproximação....

É claro que tudo dependia dele ou dela, o travesti
estava imensamente feliz por estar trabalhando,
um serviço dificil que é lidar com as pessoas,
especialmente numa condição um pouco estranha.

também gostei dele, do seu jeito franco
de expor suas necessidades de trabalho, de ganhar o sustento,
de viver como vivem as outras pessoas,
Gostei da empresa que o colocou no trabalho,
gostei do comportamento que os curitibanos
tiveram ao encontrar um travesti, fazendo
um trabalho dificil  muito comum aos homens
tradicionais.


Diga não aos preconceitos
todos são o que são,
e nem sabem como foram feitos.

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