terça-feira, 28 de agosto de 2012

És bem inocente,
quase peco com o meu saber...
tua boca e riso...
é força pro meu viver...

Fico muda. Medo do vento...
que curva o pé do tempo...
que surge lá fora,além de dentro.

peco o costume,
de calar feito vagalume
diante do brilho deste  dia.

que dia chuvoso e úmido,
marejado até o fundo
do mar dos olhos
e do além dos olhos.


Peco queria dizer não digo,
vim de tão longe,
do deserto amigo,
só para te trazer comigo.

trazer o olhar escondido...
que dos olhos se faz fugido...
enquanto o coração se faz seguido...
sempre de maior silencio.

levo a camisa,
disfarçado o coração vai dentro.






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