segunda-feira, 1 de outubro de 2012

lógica

Orvalho sobre as flores,
chuva nas raizes
tempestades nas injustiças.


Pois que não tem sido fácil,
para o gigante servo
carregar o mundo nos braços,
na esperança lhe parece leve.


O tempo passa a luta embaça,
a janela quebra:
aquela farsa... justamente aquela.

Se fosse possivel seria não,
Não confio mais nas promessas...
mas carrego os pés no chão,
sem nunca direito a pressa...

e vivo lento a alento da vida breve!

e Ele disse em tons claros, alto:
Ninguém precisa sofrer deste ataque de contínua   miséria:
todos podem ter o bem de suas quimeras...

E liberou o crédito. Acreditou.
E eles se endividaram  todos da raiz do cabelo
até a raiz das  unhas dos dedos dos pés...

e comprometeram a econonia do ministério.


Tu... mundo, giras à força bruta dos braços
dos teus trabalhadores...e nem mesmo assim
tens dado a  eles um olhar com mais amor...


Tuas cascatas de água, tanto quanto as ouro
são contadas, preciosos tesouros....

tantos as imprecindíveis, ou as de adorno...
não servem a dois senhores....e tu
mundo, és apenas uma criança vaidosa,
por crescer, entre os espinhos e as rosas.

por onde passam os pés
dos teus gigantes construtores.




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coração

  Quem bate... Uma voz  lá dentro responde: é o coração!