Orvalho sobre as flores,
chuva nas raizes
tempestades nas injustiças.
Pois que não tem sido fácil,
para o gigante servo
carregar o mundo nos braços,
na esperança lhe parece leve.
O tempo passa a luta embaça,
a janela quebra:
aquela farsa... justamente aquela.
Se fosse possivel seria não,
Não confio mais nas promessas...
mas carrego os pés no chão,
sem nunca direito a pressa...
e vivo lento a alento da vida breve!
e Ele disse em tons claros, alto:
Ninguém precisa sofrer deste ataque de contínua miséria:
todos podem ter o bem de suas quimeras...
E liberou o crédito. Acreditou.
E eles se endividaram todos da raiz do cabelo
até a raiz das unhas dos dedos dos pés...
e comprometeram a econonia do ministério.
Tu... mundo, giras à força bruta dos braços
dos teus trabalhadores...e nem mesmo assim
tens dado a eles um olhar com mais amor...
Tuas cascatas de água, tanto quanto as ouro
são contadas, preciosos tesouros....
tantos as imprecindíveis, ou as de adorno...
não servem a dois senhores....e tu
mundo, és apenas uma criança vaidosa,
por crescer, entre os espinhos e as rosas.
por onde passam os pés
dos teus gigantes construtores.
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