Com tanta lua a polvilhar falsidade
bastasse a ela sofismar
não precisa mais de lua esta cidade
nem tão pouco, de luar.
E se metesse a dentro, via lactea
em redemoinho sem altos e baixos...
a se perder pelos caminhos dos espaços.
Qual nada, seu passo vago,
a rondar barracos e astros...
nos céus que para ela também é vastos.
Cai torta a espreitar os becos,
que nascem rasteiros aos edificios,
escuros e feios serpenteiam precipicios.
clareia lua cheia,
o centro da cidade feia... e perambula alheia
mais esta noite, por um momento...
até que chegue o sol
e põe tudo em movimento.
terça-feira, 16 de outubro de 2012
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