terça-feira, 16 de outubro de 2012

Nostalgia

Com tanta lua a polvilhar falsidade
bastasse a ela sofismar
não precisa mais de lua esta cidade
nem tão pouco, de   luar.

E se metesse a dentro, via lactea
em redemoinho sem altos e baixos...
a se perder pelos caminhos dos espaços.

Qual nada, seu passo vago,
a rondar barracos e astros...
nos céus que para ela também  é vastos.

Cai torta a espreitar os becos,
que nascem rasteiros aos edificios,
escuros e  feios serpenteiam  precipicios.


clareia   lua cheia,
o centro da cidade feia... e perambula alheia
mais esta noite, por um momento...
até  que chegue o sol
e põe tudo em movimento.






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coração

  Quem bate... Uma voz  lá dentro responde: é o coração!