domingo, 25 de novembro de 2012

Com permissão para fugir

Policial inconformado com a própria atuação pede exoneração.

Depois  resolve vagar um pouco pelas madrugadas
frias de Curitiba e refletir sobre a criminalidade.
Vale a pena dedicar minha vida à fatalidade
e tentar reprimir o extinto instinto da irmandade?

Será isto mera repetição das histórias antigas. Sem solução.

Quando no silêncio e vazio da noite viu três vultos
armados de pedaço de pau quebrando as portas de algumas lojas.

Tinha tomados uns "gorós" e as pernas estavam meio bambas. - " Não vou nem olhar"...

- O que está olhando idiota? e foram vindo os três,
com pedaços de pau na mão. - Vamos quebrar este
cara também... 

Aí ele neste instante lembrou que tinha uma arma
pegou a arma e apontou para os três, então venham...

Os caras pararam um instante e disseram:  Este cara
tem um 22 e quer nos matar... vamos pegar a arma dele e começaram a correr na direção dele.

Ele tinha 5 balas e havia 3  bandidos (3)
Então com a arma na mão saiu correndo feito louco
e os caras correndo atrás... Vamos tomar a arma dele... mas ele correu muito. Era bom de pernas...

Depois de um tempo, se acalmou parau de correr
olhou para os lados... no meu da noite, tudo silêncio... tudo vazio. A lua brilhava no céu.

Ele riu muito sozinho.  Ainda com a arma na mão,
Isto que dá beber demais, quase roubaram minha arma. Escapei por pouco. Chegou em casa bebeu mais um pouco  para comemorar e foi dormir tranquilamente.             

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