domingo, 25 de novembro de 2012

Velhos telhados

Passei mais de meio século
vendo os aviões no céu,
mais de meio século ouvindos seus roncos
de rasgar os ares...

ouvi estórias sobre eles....
de diferentes lugares.



Nunca entendi se eram os irmãos wright  ou Santos Dumont
mas em toda parte havia homens tentando romper as.
 limitações humanas...

que máquina! Gostei do meu primeiro passeio. Adorei!

As nuvens são lindas! Montanhas verdes,
rios, mares...lagoas e vales.

Um voo, realmente não tem preço.

Mas aconteceu algo inevitável:
Que talvez assuste, talvez  susrpreenda

Como são feios os telhados,
como são entendiantes!...
e a verdadeira beleza da cidade,
é vista daqui de baixo... ou quando durante
a noite as suas luzes acesas,
não nos deixam ver nada.

se não a escuridão iluminada!!!!!



O que fazer... pensei em algo...
juro que demorou para encontrar uma solução
para amenizar a tristeza dos eternos velhos telhados.


Jardins suspensos de tapetes verdes de pequenos gramados,
jardins e borbolentarios,
beija flores, flores de todos os lados...
para abrir a boca das folhas
receber a chuva abençoada...
e desta formar

 substituir as telhas cozidas,
feitas de terras mortas suspensa pelos ares...

Sim, jardins coloridas de margaridas, lirios,
boca de leão, brinco de princesa,
cravos e rosas, hortencias azuladas carregadas...
a cidade teria  um outro telhado,
mais natural mais ético, mais estético,
mais apaixonado...

Enquanto voava eu via o futuro,
sim eu sei a cidade em breve terá um outro telhado.

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