Nunca alguém sério
pensa em ser poeta,
antes estudar, trabalhar
uma profissão mais concreta,
Servir ao próximo por um bom interesse,
a sincera ambição de uma vida melhor,
ainda que seja promessa.
mas hoje em dia a poesia é uma febre,
já vi muito doutor, jurar que também a serve,
que morre de inveja
dos poetas, mesmo os pobres,
a eles, doutores nada devem.
e esta gente marginália,
que tantas vezes nem corta o cabelo,
e deixa crescer os pelos da cara
enquanto usa o cerebelo.
faz da vida a vontade,
como se fosse eterna sua efemeridade.
perambula como a lua,
os becos ocos e escuros da cidade.
os compreendo,
embora seja imcompreensiva suas almas,
os apreendo em mim nos mistérios das linhas
das minhas palmas...
e tanto vi
de versos lindos,
tanto li
de vidas tristes,
que em mim, a poesia
ainda a existe.
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