quinta-feira, 25 de abril de 2013

Hoje a lua...

grande branca pendulada debruça sobre os prédios
parou a ronda... ?
É só um instante de assédio.

O sino estático de 100 anos de idade
sonda... mete pedras no bronze!
a lua pisca faisca e rabisca as sombras.

Os homens olham a lua:
Meu Deus que grande! Que horas são?
E  velozmente num estribilho
juntando os restos do dia,
do que deu certo, do que daria
vão já já se transmutar em sonhos
em loucas fantasias.

vão fechando portas e janelas
a bolsa de sonhos, aquela...
vão fechando as pálpebras
e tudo mais que existe nelas.

Os prédios
debruçam uns sobre os outros
cochicham, cochilam e por fim roncam...
e se entregam ao devaneio
da cidade eterea.

A cidade viaja no céu macerado.
todos juntos trarão o amanha, de volta
assim vivem os homens em seus afazeres
ocupados com a arte desviver.




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