terça-feira, 25 de junho de 2013

O verbo

É vento do cotidiano
quem se vira sozinho é Deus...
todos os demais
dependem uns dos outros... para nascer, viver, reproduzir, enriquecer, envelhecer e morrer...

Quanto mais autoritário,
quando mais independente
quanto mais exigente
quanto mais rico
quanto mais sabido
quanto mais isto e aquilo

quanto mais tudo
mais dependente de todos e de tudo.

De vez para sempre o velho verbo
vai perdendo cada vez mais suas pessoas:

Eu governo, não soa
tu governas, nunca
Ele governa... Ela também...

Nós governamos  esta pessoa tambem não tem.
Vós governais às autoridades superiores
que só existem no pensamento...

Eles governam.
sendo assim desbancam...

vamos conjugar
na palavra nos atos...este verbo
pelo menos daqui para frente,
porque ele é ele tem sido
um verbo defectivo
na lingua do povo... mas é um verbo completo,
perfeito, correto.

Seus tempos passados, idos
vão voltam mais.

adeus fantasmas cruéis da idade média.

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  Quem bate... Uma voz  lá dentro responde: é o coração!