sexta-feira, 1 de agosto de 2014

labareda de tempo

Meus olhos tropeçam
na beleza da árvore velha e seca
se não me engano,
se a alma não mente
eis aí um verdadeiro templo de semente.

De repente
Um pequeno e cristalino rio
se deita aos pés da árvore:
amamenta as raízes,
aplascenta o fruto,  
abre suas asas.

atravesso o brejo,
a cantoria noturna
os risos das crianças,
a vidas. Suas urnas.

do outro lado do brejo
a vida viva reza, rezo
É a pura realidade...
o sonho que encontrei.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

A lua

  A lua do céu a mesma lua da terra, levanta as águas dos mares, atira contra as  pedras. A lua, as ocultas ou as claras invade as janelas d...