Nem sempre o caminhar...
sempre andarilhar um pouco,

com passos de louco.
Louco distraído
de tanta obrigação
dos tribunais e das lidas,
das forças da razão.
Ouvir algo do além
como a folha ao vento
ter sempre secreto um bem
que nasce e cresce dentro.
Dançar ao som inaudível
sempre feliz por nada,
sentir o cheiro da vida,
em qualquer estrada.
Nem sempre o caminhar
mas andarilhar um pouco sempre.
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