domingo, 22 de novembro de 2015

ladrão

Ladrão de beijo

Te conheci roubando beijos das virgens:
Se pedisses ela negava
tu causavas nela vertigens.



Tu roubavas e quando ela ia para a briga:
fazer a maior cena
Abrias tua mala amiga
e tiravas  um livro de poema.

Com a boca  ainda cheia de beijos
e malícia na língtua
tu falavas não me xingua,
tava a maior delicia.

Você é irresistível
com um olhar irascível
foi muito impossível...
não te roubar...
era uma boquinha imperdível.

Pegavas a caneta e rabiscavas
muitos e muitos bbbbbbbbbbbbbbbbs
era também as iniciais do teu nome
e tua baba de homem...

Ela ainda meio tonta,
solta dos teus braços, cambaleava,
queria mais é ser roubada
de tudo bom que ela guardava

Tremendo pegava o livro,
tentava ler o poema, eram letras soltas na mão...
mas os olhos vagavam nos olhos do ladrão,
sem coração...

Te conheci roubando beijos,
sempre às pressas, com teus versos,
na mala cheia de processos,
advogavas causas diversas,
das tuas práticas secretas,
roubar beijos das virgens poetas...

E agora tão surpresa  me encontro
penso no saldo que tenho na conta,
dos beijos que me roubastas...na época...

quero de volta meus beijos,
com juros correções e mora,
um balde cheio de desejo,
quero os meus beijos de volta agora!

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