domingo, 26 de junho de 2016

confissão


eu sou a  estranha no ninho
e me  estranho no ninho.

Sinto que  as coisas estão em paz na terra
 a árvore e o passarinho
O cisne e o lago
a estrela e o céu

só eu não sou igual
faço ruído
nos arredores da casa.

ninguém escreve um livro
sobre o dia sofrido (vivido)
vive  a dor em silêncio
como se a dor vida fosse

Se pudesse aprender   a viver
sem pagar pelo passado
sem pagar pelo futuro
talvez  recebesse  um presente eterno.

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