quarta-feira, 29 de março de 2017

Poema resgatado por Nair Melo

Vós mesmo criastes meu ser imperfeito
peregrino e humilhado.
Tendes consciência  que sou frágil, fraco,
que estou a remar porque vós
me atirastes num mar bravio
e me destes como remo a vida

Percebeis que não sei o caminho
Agarro-me aos vossos pés
com inveja do vosso saber
da vossa sabedoria

Dizei-me vós o que é a vida
se não a decadência da carne e do espírito...
,
Dizei-me  o que é o amor
se tantas mães abandonam seus filhos no orfanato
e seus pais nos asilos...

Teriam elas a vós
não dado ouvido...
e vós a elas não dado abrigo!!!!!

Falo a vós,
do coração das marias, das naires e todas as mulheres,
que geram para a vida os filhos
que a vida quer...

E vos peço, vos rogo,
com o coração em prece
que vós abraceis a raça humana,
como filho e ilumineis nossa mãe terra
e ações humanas  desta era.



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coração

  Quem bate... Uma voz  lá dentro responde: é o coração!