quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

A mulher está na mira

nem por isso tem como fugir,
sua vida é mais que qualquer mentira,
que se pregue por aqui!

E olham, atentamente os olhos,
que ela devora, sem problema algum
me decifra senão morro ou choro...
sem motivo nenhum...vou me embora.

Ele o amor, o que fará, depois,
nem ele mesmo sabe,
perdido no seu mundo vazio,
genial, profético e sábio.

Traz consigo a certeza
de que ela mente, o tanto quanto lhe importa,
que a verdade toda verdade,
está no espelho, escondido atras da porta.

E é tão frágil que fascina,
se quebrado em pedacinhos, nega tudo,
mata tudo, desmonta todo um quebra cabeça,
que demorou milenios para ser cumplice
 
A mulher  abre as mãos e mostra,
desprotegido diamante de carvão, que porta,
se quiser é todo seu, diz ao  seu amor
que a vigia alem da sorte.

Ela suporta, tem que suportar que ele a olhe,
e até se mostra, sua imagem,
clara e antiga, no trapo velho,
ainda conservado, pintado a oleo.

A mulher brinca com seu amor
quem sabe seja uma criança, ainda,
e não 

possa entender que nada se finda,

mesmo quando o amor jura morrer.

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