Depois do empurra empurra,
sem final eu me venço. me sinto vencida.me encolho o máximo na vida
e crio grades, estou protegida.
Eu mulher, jamais crescerei.
De certo modo odeio a parafernália da existência,
dos grandes seres humanos,
sejam eles grandes ou não, de diferentes planos
e maquino maquinalmente, todos os dias,
uma traiçoeira forma de Ser feliz...
de enganar o mal, o mau, a dor, o sofrimento, a miséria,
o tormento, a ignorância, a feiura,
en fim de enganar uma verdadeira parte de mim...
Não me nego às minhas habilidades,
de aniquilar o mal, o pecado, a dor, o sofrimento,
a ignorância, o maleficio...
não me nego às minhas astúcias
de tecer as tramas do bem,
de qualquer bem...em qualquer hora,
não me nego ao vicio,
de viver até para sempre,
desde que possa com ardor e sutileza lutar...
e mais que lutar ver
alguma coisa boa triunfar.
Não me nego à alegria de poder seduzir,
quaisquer tristes, ou felizes,
a resistir...
Não prometo nada, recompensa
pra ninguém...
Não quero armas, nem dinheiro, nem vitórias e glorias,
não quero ser a primeira,
quero ser a último entre os derradeiros,
a abandonar a luta...
só quando virarem pó os ossos, aos seus olhos,
jamais aos nossos, é claro.
Os vencidos não os quero como escravos,
os quero livres e bravos
Rezo: Pai nosso que estais no céu,
humanizado seja o vosso nome e o vosso sangue,
venha a nós, o vosso reino, as mulheres,
e que protegei, nossos filhos os homens,
dando-lhe coragem para a lida, e
habilidades para a vida,
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