No abraço que ganho do mar
ganho suas conchas também
sua proteção e seu luar
que claro nas conchas vem.
A grande mãe, o mar, seu filho
protege, além de qualquer palavra
sobre as terras, no estribilho
da voz feroz que o salva.
Do abandono dos Deus
que distantes habitam os céus
dos anjos, santos e Zeus,
sempre ocultos em seus véus.
O mar, este silencioso pai
da carne viva que sangra e vai
ouve todos os lamentos dos filhos
aos pés dos homens cai!
Pai e mãe da matéria prima
com boca imensa beija as crianças
no silêncio que cumpre a sina
de refazer toda a esperança.
fragmentos de amor, do amor
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