quarta-feira, 30 de abril de 2025

no céu

No céu  a linha branca se estende

como rastro de fumaça de avião.

a bailarina, dança, um pé na linha outro no chão...

Ela tem medo de altura,

nunca viu lá embaixo nem lá em cima,

ela dança um pé na linha outro no chão

afinal é bailarina, de sombrinha e coração.


na terra é criança, não dá conta do tempo,

a música toca a alma avança,

rumo ao movimento,

ela se entrega ao seu momento.


quem olha aplaude, 

com suspiro na ponta da lingua,

se cai a bailarina, a vida para

a vida morre, a vida mingua.


Ela, entretanto não se sabe que morre,

cada vez mais corre,

gosta do vento que a leva,

gosta do amor que nela mora.


E se o amor não viesse,

a bailarina, na linha não voasse,

para que serviria toda a vida dela,

se assim por amor não dançasse...


deixe que voe, deixe que dance

até que  encontre seu infinito,

e abra a  porta do céu,

e seu amor, ela alcance.












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