Pesares
também peseiganhou a sorte,
perdeu azares!
A balança que nem sei
se justa muda alheia
é irmã da justiça
nem bonita nem feia.
anda parada
vê vendada
julga cheia
da coisa alheia.
não é culpada
é cunhada
a ferro e fogo
apesar de gelada...
faz o seu jogo.
me surpreendo
me rendo ao destino
mas não me desatino.
não é a primeira vez
que a vida faz o que fez...
aliás está bem acostumada
com o não o sim o nunca talvez.
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