Me aguardo,
que minha alma me salve.
Não pelo que fiz de errado,
do certo que me cabe.
tudo enfrentei
não por ser forte
não por ter sorte,
nem por temer a morte,
enfrenta-se quando não se morre.
Não morria de nada,
nem de dor, nem descabelada.
Estava sempre viva,
para a próxima batalha.
Um dia a guerra termina,
e se vai aquela menina
que sonhava um monte de bobagem
que miragem, que alucinação.
Não se pode sonhar de verdade,
quando a gente tem um coração.
por fim quando o espírito voa
e vê a terra madre numa garoa do mar,
descobre que não viveu atoa,
nem sonhou por sonhar,
se aqui um dia esteve
só mesmo foi para te amar.
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