Sim, deitado e atento sobre a paisagem
o vento que forma as nuvens por elas viaja
ora sobre as brandas sombras os seus olhos
noutras na claridade de imenso solares
de longe o coração faminto o vento vê
em seu sonho de amor, clamar ternura
como que a brincar na pura esplendura
jamais ter conhecido a insensata dor
e além muito além de qualquer verbo sofrer
as crianças pacificas do coração
constroe mesmo em berços fios movediços
que o enleva, o leva que o eleva no vento
a encontrar um impossível desejado chão
o amor mais fiel de todas suas cobiças.
Nenhum comentário:
Postar um comentário