sábado, 30 de agosto de 2025

olhos do vento



Sim, deitado e atento sobre a paisagem
o vento que forma as nuvens  por elas viaja
ora sobre as brandas sombras  os seus olhos
noutras na claridade de  imenso solares

 de longe o coração faminto o vento vê
 em  seu sonho de amor, clamar ternura
como que a brincar na pura esplendura
jamais ter conhecido  a insensata dor

e além muito além de qualquer verbo sofrer
as crianças pacificas do coração
constroe mesmo em  berços fios movediços

que o enleva, o  leva que o eleva  no vento
a encontrar  um impossível desejado chão
o amor mais fiel de todas  suas cobiças.

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