sábado, 6 de fevereiro de 2010
A fábrica de céu
Era mesmo uma fábrica...
soltava fumaça preta, branca, cinza,
azul escuro, marron...
que ia subindo, conforme o vento,
cumulando pelos espaços de ar
acima da cidade.
A cidade tava toda imersa naquelas nuvens,
que era o seu céu.
A fábrica apitava, estourava, às onze,
ao meio dia, ás treze hora... às 18:00h
e todos saiam correndo...
pegar o ônibus, o carro, o trem, o bonde,
Finalmente, a casa, o lugar que
só existia de verdade,
de noite, depois do cansaço,
da decepção e dos sonhos desfeitos.
Ela olhou bem e disse:
Á fábrica de fazer céu...
também faz sol, um sol que
fica atras das nuvens negras,
ou será que não tem sol...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
A semente
vou caminhando para meu sonho. Vivo lá tudo que me proponho. súbito, mais que de repente, chego num dia de sol, que se abre inteirament...
-
A minhoca não arreda o pé da terra bailarina clássica, de música inaudível entranhada na sua alma de puro barro. Dança, salta, não tira o...
Nenhum comentário:
Postar um comentário