terça-feira, 5 de outubro de 2010

A verdade

A verdade nua,
sem nenhuma transparência.

oculta, insulta,
religião e ciência.

Monótono monólogo,
se faz em cinza, se desfaz em cinzas.

a verdade obvia
envolve  trapaça,
de Deus ao Diabo,

também ao pobre da clava.

Concede a João e Ninguém
poder  quase eterno,
sobre a razão e a emoção,
da moenda do céu e do inferno.

A verdade ri demente,
sua gargalhada é página escancarada
de qualquer mente.

possui e é posse,
de inimaginável mágica,
torce e distorce,
a trajetória da trágica,
história.
de qualquer pomposa nave.


Engana o sábio e o ignorante,
ilumina o feio,
com prazer delirante.

Sussurra mentiras
seduz com falsos e verdadeiros brilhantes,

a verdade não deve tese,
não tece hipótese,
não é reza
nem quem reze...
é vaidosa, gostosa de saborear!

Não é arma,
não é alma que aflige
 nem palavras talvez seja,
é algo que acaricia e beija...
a eterna peleja
de um sonhador sem limite.

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