Dodô sozinho lá em cima
Dadá sem carinho, lá em baixo.
Dodô passou para baixo, para cima
tropeçou em Dadá... coisa do destino.
Faço tudo que Dadá quiser
Faço tudo que Dodô quiser.
Dadá virou os olhinhos, fez biquinho...
tudo mesmo... não sabe o que que eu quero...
faz tempo que ninguém faz
as vontades da minha mazela...
Faço tudo, seja o que for...
Faz por mim também Dadá...
Sim faço o que Dodô quiser
o que dodô mandar!
Na quinta Dodô encheu a casa de alegria,
dadá sorria, dodô sorria.
Dodô pensava que sorte,
dadá pensava fico com ele até a morte.
E foi tecendo os dias,
Dodô e Dadá sempre na maior alegria.
Trabalhava feito condenado,
Dadá tudo pedia.
Dadá tambem tudo dava,
café docinho quase melado,
ao gosto da língua do seu bem amado.
Pão com miolo cremado,
cobertores quentes, bem temperados.
Dadá pegava uma baciazinha
com água e calor, com mãos macias,
esfregava os enormes pés de dodô.
Todo dia, toda noite, dodó e dadá,
como se a vida fosse só isso...
Um dia Dodó se acordou virado:
E se essa dadá for assim tão dada,
para todos os números do dado...
rolados... enrolado estou.
Dodò juntou a traia:
Me vou! Nevou sobre a água da bacia de Dadá...
Mas não faz mal,
não quero outro Dodô igual...
Ele é tão bom que parece bobo
imagina para quantas ele fará o bem...
este bem que faz a mim...
Dadá gostou que dodô se foi
Foi o fim de dadá e dodó.
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