quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

O xadrez

As peças mudas e paradas
Chamam o jogador...
que com o  olhar re sabiado,
joga seu gesto de amor.

Seu olhar marejado,
mar arejado...
seu sorriso ondulado
ondas do lado.

Chega perto sem medo de desafio
desafia o fio, do destino, sem  tino, ou arimo.

É quase um deserto...
mas é tão perto,
do sol nascente, dormente,
ás 4 da manhã, presente,
ainda os sonhos insuportáveis da noite adentro.

Rompe a estrada, a porta aberta
o sol do mar na sala,
o mesmo sol do leste, embala...

Muito riso,
seu olhar não cala, é preciso amar,
criar e recriar o amor,
desde de sua insana semente,
até este tão longiquo presente.

Depois meu coração ofegante,
tenta fugir de casa,
o sol  em brasa,  o vinho, a asa,
o ninho...

ele vai como passarinho,
sua sede de voo seu canto de coração,
sua mão, seu olhar é
de bicho da floresta, bicho do mar...

não tem outro lugar,
se não você...!

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