sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

a polemica do fim do mundo

 Oh, morte,
distraída...
quando chegares...
já terei vivido toda a  minha vida!

Não posso afirmar com certeza absoluta,
nem mesmo relativa, ou qualquer certeza
Nem com a certeza dos loucos.

mas penso que o mundo já queimou
dois terços do seu longo e fumacento  pavio.

tanto em reza, tanto em oleo, tanto em fogo.

Não falo do mundinho
aquele rai mundo...pequenino
que também sonhou  ser grande...
Falo do meu. Cuja lamparina
de fogo e fumaça meus olhos ardeu!
e nunca clareou mais
que umas pitadas de frias  lâmpadas.

Então se o Sol se apaga
as plantas são pantanos negros...
se houvesse água que afaga
os olho tristes s verdes...
A água também seca
seca na lingua e no coração.
a mina mingua,
minguam os trabalhos das mãos.
Minguam os passos e os pés no chão.

O mundo parece condenado
será   o trabalho da vida um trabalho  vão...
 você só quer ver a condenação...
não quer saber da redenção...!!!!

Você  pensa, cre, acha, deduz
que a pequena chama de luz
se apagará por causa de algum vento...

nada se pode fazer,
o mundo se acabará, não conte o tempo
com os dedos da mão...
nem mesmo com pulso do coração.



Lembre-se ninguém verá o fim do mundo

porque antes do fim do mundo se morre

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coração

  Quem bate... Uma voz  lá dentro responde: é o coração!